(Divulgando...)
SÃO PAULO - Um novo estudo inglês mostrou que ainda não é possível dizer que celulares são inofensivos à saúde.
A análise, feita durante os últimos seis anos, por empresas de comunicações em parceria o governo inglês (Health Research Programme), deixou vários aspectos médicos sem resposta.
Para fazer a análise, os pesquisadores fizeram medições em laboratório, analisaram o histórico de vítimas de câncer no cérebro e estudaram outras 23 pesquisas feitas no mundo sobre o impacto do uso de celulares à saúde humana.
Em testes médicos, pessoas que usam celulares não apresentaram anormalidades em exames simples como pressão arterial, pulsação cardíaca e sensibilidade a estímulos elétricos. Por outro lado, usuários de celulares apresentaram queixas mais freqüentes de tontura e dores de cabeça em comparação com outros pacientes.
O temor dos médicos é que os sinais eletromagnéticos recebidos pelo aparelho possam afetar o cérebro humano. Em relação a análise do histórico médico de vítimas de câncer no cérebro, as diferenças entre usuários de celular e não usuários ficaram dentro da margem de erro.
Segundo os professores que conduziram a análise, os resultados ainda são inconclusivos e demandam novas pesquisas. O estudo lembra que, durante anos, discutiu-se se cigarros eram ou não nocivos à saúde, para só nos anos recentes haver um consenso de que, sim, cigarros são perigosos.
O estudo lembra que doenças como câncer podem ocorrer apenas após 10 ou 15 anos de exposição a um fator de risco, por tanto ainda é cedo para a ciência tirar conclusões definitivas sobre o grau de segurança do uso de celulares. O estudo recomenda que crianças – cujos cérebros estão em fase de desenvolvimento -evitem usar celulares em excesso.
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